Conheça as tendências para o mercado de bebidas brasileiro.
Qual o cenário e as tendências da indústria de bebidas no Brasil?
A resposta foi dada no Fórum Internacional de Bebidas, realizado em Bento Gonçalves durante a Semana Internacional Brasil Alimenta, que encerrou nesta sexta (11).
Água Mineral
A indústria aposta em águas saborizadas, enriquecidas e funcionais, segundo a farmacêutica bioquímica Petra Sanchez Sanchez, presidente do Comitê Científico da Associação Brasileira da Indústria de Água Mineral (Abinam).
Cachaça
O grande desafio é a exportação, que representa menos de 1% da produção do país. “Produzimos 1,3 bilhão de litros e exportamos apenas 11,3 milhões de litros”, comentou a presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça, Maria das Vitórias Cavalcanti.
Cerveja
Embora as tipo pilsen ainda dominem o mercado, respondendo por 80% de todo o consumo, já há uma grade variedade de tipos ao alcance do consumidor. O representante da Schincariol, Peter Ehrhardt, destacou então as cervejas excêntricas com adição de canela e groselha; limão e aroma de tequila e refrigerante tipo Cola.
Vinhos
A rolha de cortiço perdeu o domínio absoluto, que detinha no mercado mundial de vedação das garrafas de vinho. Mas continua ainda com 60%, deixando 25% para as rolhas sintéticas e 15% para as tampas metálicas de rosca.
A Semana Internacional Brasil Alimenta, que encerrou nesta sexta (11) em Bento Gonçalves, reuniu 189 expositores de 15 estados, 15 países e 6.700 visitantes durante quatro dias de negócios e atualização profissional. Ela congregou três feiras (Vinotech, Mercosul Bebidas Tecnologia e MultiAgro) e uma programação paralela que incluiu fóruns, encontros setoriais e workshops.
Apresentando as últimas tendências em máquinas, equipamentos, insumos e matérias-primas para os setores envolvidos, as feiras Vinotech, Mercosul Bebidas Tecnologia e MultiAgro foram responsáveis pela geração de negócios 38% superiores aos da edição anterior, realizada em 2006.
Segundo os organizadores as vendas registradas durante a feira somaram US$ 42 milhões, sendo que o evento prospecta um volume de negócios ainda maior nos próximos meses. A próxima edição do evento será entre 13 e 16 de abril de 2010.
Via Affonso Ritter
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Qual o cenário de bebidas Ice? ( Smirnoff Ice … )
Olá Giorgio,
em janeiro deste ano a revista Exame publicou um artigo bem interessante sobre bebidas.
Eis o trecho sobre a Ice:
A empresa inglesa tem seguido essa estratégia no mercado brasileiro, principalmente com a vodca Smirnoff, uma das raras marcas da Diageo cujos produtos são fabricados no país. O Brasil é o quarto maior consumidor mundial da vodca, atrás dos Estados Unidos, da Inglaterra e do Canadá. Desde 2000, a bebida deu origem a duas versões de ice — bebida gaseificada à base de vodca — , quatro tipos de vodca aromatizada e três misturas para caipiroska. Segundo os dados da empresa, as inovações já correspondem a 10% do volume de vendas da marca Smirnoff no Brasil. Isso não significa que foi fácil convencer os brasileiros a aderir às novidades. O produto que mais deu trabalho à equipe local foi a Smirnoff Ice, fórmula criada na Inglaterra e lançada no Brasil em 2001. Depois de um início promissor, as vendas caíram pela metade. A idéia da Diageo era oferecer ao público mais jovem e abastado o produto como uma opção à cerveja — só que com preço quatro vezes maior. “Tivemos de rever tudo, mudar o tipo de ponto-de-venda e alterar a política de preços”, diz Eduardo Bendzius, diretor de marketing da Diageo no Brasil. A empresa já havia passado por uma experiência ruim no país quando lançou um produto parecido, o Johnnie Walker One, bebida gaseificada derivada de seu campeão de vendas, o uísque Johnnie Walker. “O produto não deu certo e desistimos da idéia”, diz Bendzius.
Estratégia de alto risco
Os consumidores nem sempre se entusiasmam com novidades no setor de bebidas alcoólicas.
Com a Smirnoff Ice, a marca de vodca praticamente desbravou um segmento que hoje tem outras 12 marcas, entre elas a Orloff Ice, da gigante francesa Pernod Ricard, a maior concorrente da Diageo no mundo. Hoje, a multinacional inglesa detém 70% do mercado desse tipo de bebida no Brasil, que vende cerca de 40 milhões de litros por ano. Ainda é um mercado ínfimo, quando comparado às vendas de cerveja (9 bilhões de litros anuais), mas a Diageo acredita que sua aposta tem futuro. “Na Austrália, por exemplo, as bebidas ice já vendem o equivalente a 10% do volume de cerveja. Isso não significa que chegaremos a tanto no Brasil, mas mostra que é um mercado bem interessante”, diz Bendzius. Outra conquista para a empresa foi firmar entre os consumidores brasileiros a percepção de que o nome Smirnoff está ligado a produtos inovadores.
Para ler a reportagem completa acesse aqui:
http://portalexame.abril.uol.com.br/revista/exame/edicoes/0907/marketing/m0144531.html
Smirnoff Ice
Lançada em 2000, Smirnoff Ice é hoje a bebida líder absoluta na categoria de bebidas Ice, mercado que cresceu 40% no último, segundo dados da ACNielsen. Smirnoff foi a primeira marca Ice do Brasil. Atualmente o produto está presente em 43 países. O Brasil ocupa a terceira colocação nas vendas, atrás de Estados Unidos e Grã Bretanha. No mercado brasileiro, Smirnoff Ice tem participação de 70,4% em volume e de 72,8% em valor (Fonte: ACNielsen, dados de 2007).
Espero ter ajudado,
Abraços
Bom dia.
Estou querendo abrir um estabelecimento para a venda de bebidas, e gostaria de saber como esta esse mercado, se eu posso seguir nessa idéia, e se tem alguma novidade no mercado.
Obrigado
Bom dia,
Meu grupo de estudos da faculdade está pesquisando sobre o mercado de ice no Brasil, gostaria de ter a informação de qual volume é comecializado no Brasil deste tipo de produto?
Obrigado
Nossa empresa é uma trading company e estamos em tratativas comerciais com uma grupo internacional para importação de bebidas (vinhos e vodkas). Gostaríamos de receber informações ( produção, consumo,valores envolvidos) atualizadas sobre este mercado no Brasil.
Gostaríamos, também, de receber informações sobre as principais feiras de negócio relativas a este setor.
Grato
Jorge S. Britto