Senador Jefferson Péres e a dilapidação do capital ético deste País.
Sempre houve de minha parte a idealização no sentido de publicar, seja em um blog ou mesmo site pessoal, este discurso no plenário do Senado.
Eis que surge a oportunidade, afinal, mesmo sendo de 2006, este discurso continuou atual em 2007, está sendo agora com muita propriedade neste início de 2008. Provavelmente será em 2009, 2010, 2011…
O mesmo senador Jefferson Péres em uma entrevista à repórter Leila Youssef para o JB Online portanto, mais de um ano deste discurso, a sua plena conjectura deste atual governo:
– O senhor já foi próximo ao presidente Lula…
– Não faço essas críticas com alegria. Eu votei no Lula no segundo turno, me sentia muito próximo do PT, partido que eu respeitava pelo seu compromisso ético que, agora, eles jogaram na cesta de papel.
– Qual a avaliação que o senhor faz do Senado hoje?
– O Senado Federal não foge da média das casas legislativas. Existem senadores muitos éticos, sérios, mas existem outros que refletem a média dos políticos brasileiros. São vítimas de uma cultura patrimonialista arraigada. Acham que política é isso mesmo: a coisa pública é utilizada em favor daqueles que têm poder. Isso não quer dizer que sejam corruptos. Há aquele que mete a mão no dinheiro público, mas há outros, que não são corruptos, mas acham normal empregar parentes, negociar liberação de verbas. Acham que política é isso.
Claro que a esperança é a última que morre, conforme sabedoria popular, afinal, Deus é brasileiro como muitos dizem, até filme lançaram, das palavras sábias de João Ubaldo Ribeiro.
Leia mais sobre o Senador Jéfferson Peres aqui no blog:
Senador Jéfferson Peres: 1932-2008.
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